«Quando vim do Brasil, usava barba. E o ministério do Veiga Simão pediu-me para ir fundar a escola do Redondo. E eu vim. Nesse tempo ainda se fundavam escolas – agora abrem-se escolas. E quem ia fundar uma escola tinha, também, de escolher os professores, etc.. Quando lá cheguei, apareceram-me os políticos da terra a impor os professores, mas eu não deixei. Entre os que escolhi, pelo menos dois eram contra a situação, o que, aliado às minhas barbas, fez com que isto chegasse ao Governador-Civil e, depois, ao ministério. Lá fui eu a Lisboa. O director-geral perguntou-me: “Você é a favor da situação?” E eu disse: “Não, sou contra.” E ele perguntou-me o mesmo que vocês agora: “Mas pertence a alguma coisa?” E eu disse que não. “Então volte lá para o Redondo, que tem o nosso apoio”, respondeu-me ele. A partir daí não tive mais problemas.»


António Telmo

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Parabéns, Miguel Real!

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(Edição LusoSofiaPress e Universidade da Beira Interior)

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«Nos pensadores que contamos entre os responsáveis no próximo futuro pelo destino da filosofia entre nós, quatro se nos impõem: Alberto Ferreira, António Telmo, Eduardo Lourenço e Orlando Vitorino. Em todos eles despontou o sentido de «o que mais importa», pois nos aparecem intimamente atentos com diversa explicitação ao imperativo dizer de Plotino.»

José Marinho

 

«Dito de um modo muito claro: o lugar de António Telmo na cultura portuguesa releva-se por ter sido o grande pensador da segunda metade do século XX, na esteira de Sampaio Bruno e Fernando Pessoa, a teorizar o esoterismo, atribuindo-lhe um estatuto de testemunho e prova tão positivo quanto a prova factual mais concreta, furtando estes estudos à parafernália de seitas e grupúsculos marginais ao saber instituído.»

Miguel Real

 

«ANTÓNIO TELMO – Ave-Sol que acompanha Orpheu na descida ao reino dos mortos. Poisa no seu ombro esquerdo e dá-lhe ao ouvido a nota de entrada da Lira. O mesmo que antífona. Pouco sai da Boca do Inferno, onde se alimenta de queijadas saloias e jeropiga. Nunca se interessou pelo filho de Bóreas nem pela Asa Delta.»

António Cândido Franco

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ANTÓNIO TELMO. VIDA E OBRA é um projecto criado em 20 de Novembro de 2013 por um grupo de amigos e leitores de António Telmo e estudiosos da sua obra e destina-se à divulgação do seu legado bio-bibliográfico e do seu pensamento. Na sua página digital se publicarão, tão sistematicamente quanto possível, notícias, excertos de livros, dispersos e inéditos de António Telmo, documentação télmica e estudos e testemunhos sobre o autor da História Secreta de Portugal

Complementarmente, António Telmo. Vida e Obra dedica especial atenção à vida, à obra e ao pensamento de quantos, entre mestres, condiscípulos e continuadores, precederam ou, com ele dialogando, acompanharam António Telmo, e, para tanto, estabelece as parcerias e outras formas de colaboração que entenda serem adequadas à prossecução dos seus fins.

Cumpre-nos agradecer à família de António Telmo, e em particular a Maria Antónia Vitorino, a confiança e o apoio que prestam a este projecto, ao entregarem-nos o estudo e a edição do espólio e da obra do filósofo: o projecto António Telmo. Vida e Obra assegura o apoio institucional e científico à edição das Obras Completas de António Telmo, em curso de publicação na Zéfiro

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